Aqui estou eu, novamente no "front" (leia matéria postada aqui). Lembrei de uma música do Arnaldo Antunes que gosto muito e, ao procurá-la para colocar no blog, descobri que é uma parceria dele com o Jorge Ben. É uma poesia linda e tem uma melodia gostosa (ouça aqui).
Eu sempre gostei muito de árvores; esses seres me encantam. Ontem mesmo, no trabalho, falávamos das grandes Sequóias, as maiores árvores da Terra. Embora eu não nutra muita simpatia pela terra do Tio Sam, um dos meus sonhos de engenheira florestal é conhecer de perto uma Sequóia... diz o Google que elas vivem até 3.500 anos! São consideradas as árvores mais altas do planeta, com até 120 m de altura... e diâmetro de doze metros! Elas moram na Califórnia e estão protegidas pelo Parque Nacional de Yosemite. Existem duas espécies e são do grupo das coníferas (pinheiros e afins).
Mas existem muitas e muitas e muitas outras espécies de árvores, cada uma com suas curiosidades, com seu charme, com seus usos, vivendo sós ou em bandos. Ouça a música, é melhor, rs... Lá na estrofe final há um pedido de perdão, do qual compartilho. Não por ter desenhado corações em árvores, de jeito nehum; mas por já ter promovido e desfrutado da derrubada de tantas árvores, que me deram papel, madeira e espaço para construir cidaddes, estradas e gasodutos.
As árvores são fáceis de achar
Ficam plantadas no chão
Mamam do sol pelas folhas
E pela terra
Também bebem água
Cantam no vento
E recebem a chuva de galhos abertos
Há as que dão frutas
E as que dão frutos
As de copa larga
E as que habitam esquilos
As que chovem depois da chuva
As cabeludas, as mais jovens mudas
As árvores ficam paradas
Uma a uma enfileiradas
Na alameda
Crescem pra cima como as pessoas
Mas nunca se deitam
O céu aceitam
Crescem como as pessoas
Mas não são soltas nos passos
São maiores, mas
Ocupam menos espaço
Árvore da vida
Árvore querida
Perdão pelo coração
Que eu desenhei em você
Com o nome do meu amor.
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