terça-feira, 26 de julho de 2011

Jalapão e Chapada dos Veadeiros - Parte 3 de 10: roteiro


Destino final ok, Jalapão. Para incrementar, na volta, uma "passadinha" na Chapada, que não precisa desviar nada da rota. Agora faltavam os detalhes e pesquisando no Google Maps e no Guia 4 Rodas on line vi que um dos caminhos seria passando bem perto de Pirenópolis, um lugar que há bastante tempo eu queria conhecer.

Então resolvemos fazer a ida via Goiânia e Piri e a volta passando na Chapada e Brasília. A princípio parecia perfeito, mas as condições da BR 153 não estavam lá das melhores, além do tráfego intenso de caminhões, então depois de Piri resolvemos voltar um pouco e fazer o caminho via Brasília e Chapada também na ida.

Isso alterou um pouco o nosso cronograma, mas permitiu uma parada estratégica para almoçar em Alto Paraíso e tomar um banho nas Loquinhas, um complexo com vários poços de água cristalina, onde eu e o PC estivemos há um ano e meio. No inverno a quantidade de água diminui bastante, mas mesmo assim é muito lindo!

Dormimos já no Tocantins, em Arraias, e no dia seguinte continuamos rumo a Ponte Alta, o Portal do Jalapão. Chega-se em Ponte Alta por asfalto, se for por Porto Nacional, mas preferimos cortar caminho por Pindorama, encarando nosso primeiro trecho de terra, uns 140 km. Ar condicionado, som e comidinhas ajudam a amenizar o cansaço e um certo tédio de ficar tanto tempo no carro. Também sempre tem alguma parada estretégica para fotos ;)

Depois da estada no Jalapão o roteiro sofreu um pequeno desvio para Palmas, pois precisamos levar a Dalva para o "hospital" (felizmente esse foi o nosso único contratempo da viagem!). Foi no mínimo insólito sermos resgatados de guincho e táxi no meio do Jalapão! Falarei mais sobre o tópico "veículo"...

De Palmas fomos direto pra Cavalcante (GO), que tem o lado menos explorado da Chapada dos Veadeiros. Tínhamos a intenção de chegar até São Jorge, mas acabamos desistindo por causa do Encontro de Culturas, um mega evento que certamente deixou a cidade lotada e depois de tanto tempo no deserto não sei se seríamos assim tão, digamos, tolerantes...

A parada em Brasília não estava nos planos originais, mas foi ótima! Depois de lá paramos pra dormir em Uberlândia (na ida foi Uberaba, mas definitivamente não vale a pena!), mais alguns km e de volta a Itu.

Resumindo:
Itu - Uberaba - Pirenópolis - Arraias - Ponte Alta - Mateiros - Palmas - Cavalcante - Brasília - Uberlândia - Itu!

Rodamos ao todo 5.335 km e a estimativa é que passamos 85 hora a bordo! Ao saber disso não é de se espantar que algumas das frases mais repetidas na viagem foram:

Falta muito?! E agora?!
Deixa que agora eu vou no meio...
O que tem na copa?
Ligou o Gepeto? Cadê o guia?

E por falar em Gepeto e em guia, são instrumentos fundamentais durante uma viagem por terras desconhecidas. Mas a fase pré também é super importante, para pesquisar condições das estradas e relatos de quem já foi, juntando a maior quantidade possível de informações, inclusive pontos bons para paradas e pernoites. Teremos aqui capítulos específicos para Hospedagem e Alimentação ;)

Fotografias:
Como temos muuuuuuuuitas fotos e eu não estou mais de férias, vou divulgando aos poucos. Essa primeira seleção vai até Alto Paraíso e está em um álbum da nossa conta no Picasa.

Cenas do próximo capítulo:
Equipamentos! Tão importante quanto a definição e planejamento do roteiro é preparar bem a tralha!
(quarto da Ana)

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