segunda-feira, 17 de agosto de 2015

de médico e louco...

Fui a uma cartomante em busca da cura. Ela me sugeriu discretamente que procurasse um médico...

Agora, imagine-se de frente pro seu distinto doutor, ávido pelo diagnóstico, e ele sugerindo nas entrelinhas, mas de forma irrefutavelmente clara, que você deveria se consultar com um pai de santo.

O que você faria?! Mudaria de médico, imagino. E ainda diria pra todo mundo que aquele médico é louco.

Tenho entendido que a vida não é assim tão preto no branco. Tem muitos (MUITOS) tons de cinza - e de branco (!) - entre os extremos (e atenção, não estou fazendo nenhuma alusão e um famoso livro, que faço questão de deixar claro como o branco que não li!).

Admito que fui procurar outra bruxa... e reconheço que não fui procurar o médico que a anterior sugeriu. Mas decidi manter meu tratamento ortodoxo, cujo qual já estava no descrédito e quase que abandonado.

As bruxas e os médicos não vem ao caso. Nem o alvo da minha cura.

Eu só queria compartilhar mais esse momento da minha vida onde as nuances se fazem presentes. Onde as crenças se abalam. Onde algumas estruturas estremecem. Onde me vejo impelida a olhar sob outros ângulos e de repente percebo que no degradé entre o preto e o branco pode existir inclusive um arco-íris!

A cartomante na verdade ganhou ainda mais credibilidade comigo! Porque a impressão que eu tenho é que muitos profissionais (e aqui estou falando amplamente, de todas as profissões) se veem na obrigação de resolver o problema, quando na verdade deveriam apenas encaminhar a questão pra quem realmente entende do assunto, ou tem ferramentas pra lidar com ele.

E com isso vem mais uma constatação: pra fazer bem o seu trabalho não basta saber bem o seu ofício. É preciso saber também dos ofícios dos outros. É preciso conhecer as fronteiras e passear vez ou outra pelos lados de lá. Não pra fazer o trabalho do outro, mas pra saber o que ele faz e ter o repertório de que alguém faz isso. E pra reconhecer que cada um é bom no que faz. E que não precisamos (nem devemos!) nos atrever a fazer tudo. Só precisamos conhecer o menu...


sexta-feira, 17 de julho de 2015

É sempre bom lembrar...

... que um copo vazio está cheio de ar, como disse Gil.

Aliás, a música veio depois da minha ideia pro título desse texto. E como não costumo desperdiçar nada, fui lá relembrar a letra. Não é que cai certinho com a minha reflexão?! Reflexão que tem tudo a ver com o vídeo Vida Real, do Porta dos Fundos, diga-se de passagem. Que eu amo, diga-se de passagem.


Mas a história é a seguinte, ouça um bom conselho que eu te dou de graça:


É sempre bom lembrar que aquele prato LINDO da foto com legenda "eu que fiz"
é resultado de muitas tentativas fracassadas, ou no mínimo de um dia muito bem inspirado, bons ingredientes e uma luz favorável.

É sempre bom lembrar que aquele CORPÃO da modelo, da atriz, da atleta, é resultado de uma dedicação profissional e por isso entenda-se disciplina, personal trainer, nutricionista, cozinheira e certamente lágrimas e dores. E muitos, muitos cosméticos. Caros, muito caros. E algumas cirurgias, com certeza (o Photoshop vou citar no final, porque ele serve pra todos os itens!).

É sempre bom lembrar que aquela foto da VIAGEM dos sonhos é um pequeno fragmento de uma vida que inclui decepções amorosas, desgostos profissionais, conta bancária negativa. Sim, inclui, acredite. Mesmo quem viaja é gente como a gente.

É sempre bom lembrar que as declarações de amor ao FILHOTE como legenda de uma foto fofa de uma criança fofa são partes integrantes de uma relação que inclui raiva, que inclui gritos, que inclui culpa, que inclui arrependimento - ou é só comigo, gente?! Amor incondicional não serve de legenda só pra fotos fofas. Serve de legenda pra stress e cansaço também...

É sempre bom lembrar que existe PHOTOSHOP pros profissionais e filtros do Instagram pros amadores.

É sempre bom lembrar que a vida on line SEMPRE vai parecer mais linda, mais feliz, mais saudável, mais colorida e mais brilhante do que a vida off line, essa vida fora da linha que a gente leva, que todo mundo leva. E mesmo assim nos pegamos pensando "por que só eu sou assim?". E tem mais: quem que traçou o raio dessa linha? Inalcançável, inatingível, sempre deixando a gente de fora... Ô menina, vai ver nesse Almanaque como é que isso tudo começou!


Copo vazio

Gilberto Gil

É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar

É sempre bom lembrar
Que o ar sombrio de um rosto
Está cheio de um ar vazio
Vazio daquilo que no ar do copo
Ocupa um lugar

É sempre bom lembrar
Guardar de cor
Que o ar vazio de um rosto sombrio
Está cheio de dor

É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar

Que o ar no copo ocupa o lugar do vinho
Que o vinho busca ocupar o lugar da dor
Que a dor ocupa a metade da verdade
A verdadeira natureza interior
Uma metade cheia, uma metade vazia
Uma metade tristeza, uma metade alegria
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor
A magia da verdade inteira, todo poderoso amor

É sempre bom lembrar
Que um copo vazio
Está cheio de ar

Quando mostramos só a metade alegre, deixamos o mundo com uma falsa imagem alegre. Quando mostramos só a metade alegria não acontece a magia da verdade inteira.

Não, não estou fazendo campanha para que mostremos nossas mazelas em rede social. Prefiro continuar vendo gente bonita e bem sucedida. Mas não custa avisar... é sempre bom lembrar... que o mundo acontece, de fato, do outro lado da tela. Pra TODOMUNDO. É sempre bom lembrar que quanto mais tempo ficamos vendo as metades-alegria, mais perdemos as metades-tristeza que estão do nosso lado, ali, fora da tela. E é só quando juntamos essas metades que acontece o todo poderoso amor.

O curioso é que no nível das pessoas tenho a impressão de que só se vê metades-alegria e no nível do mundo só se vê as metades-tristeza. Que tal começar a ver como pessoas também podem ser tristes, raivosas e fracassadas? Vamos lidar com isso? A boa notícia é que podemos fazer o exercício de começar a ver que o mundo também pode ser um lugar bonito, limpo e seguro. Que tal procurar a magia da verdade inteira?


* como sempre, esse texto é pra mim. Não estou dizendo, estou ouvindo... mas obrigada pela companhia! *






segunda-feira, 15 de junho de 2015

A primeira troca!!!

Depois de umas duas semanas (!) de desencontros, finalmente consegui fazer a troca com a Betina, que havia me encomendado um par de botinhas pro seu príncipe, anjo, elfo Micael.

Acabei de chegar em casa e estou maravilhada com os presentes que recebi.

São de uma beleza, uma delicadeza, uma poesia...

Mas vamos à história, eu estava doida pra contar uma história!

Fora a parte dos desencontros pra entrega, a foi tudo muito simples. A Betina me pediu um par de botinhas e disse que pagaria. Na mesma hora lembrei de um trabalho lindo que ela faz, uns bonecos de lã, e propus a troca. Ela disse que tinha ficado horas pensando o que poderia fazer pra trocar, que tinha até esquecido desses bonecos! E assim foi.

A Betina não disse que cor nem que modelo queria a botinha. Eu também não perguntei...

Eu não disse que tipo de bonequinho queria. Ela também não perguntou...

Logo aprontamos e, apesar de morarmos na mesma cidade e ser uma cidade relativamente pequena, demoramos duas semanas pra conseguir nos encontrar!

Até que hoje, debaixo de uma linda garoa, com os carros parados na calçada - no meio do caminho, não era casa de uma nem casa de outra - trocamos lãs. Lãs trabalhadas por mãos habilidosas, mãos guiadas por cabeças astutas, cabeças conectadas com corações amorosos. De mãe pra mãe, de mãe pra filho.

E teve um toque lindo do Raphael, companheiro da Betina e pai do Micael, que trouxe adoráveis, cheirosas e deliciosas ervas direto da horta que cultiva.

Isso sim que é riqueza!



não foi a toa que mencionei que as cores não foram combinadas!

a troca com o toque do Rapha e sua Bem Dita Terra


terça-feira, 9 de junho de 2015

Escreve-se

Tenho feito uma experiência em economia criativa (rá, descobri que tem nome!), oferecendo artigos de crochê feitos por mim em troca de outros produtos, serviços ou dinheiro, mas sem medida fixa, negociando caso a caso. Essa história está aqui e prometi voltar pra contar o desenrolar, o que começo a fazer agora.

Pois bem, a primeira coisa que aprendi é que ampliar as possibilidades de pagamento também amplia as possibilidades de receber riqueza e abundância. Isso pode parecer meio óbvio, isso já está descrito por economistas das mais renomadas universidades (descobri hoje lendo esse texto mais do que inspirador), mas quando a gente descobre por si, sentindo na pele, é outra coisa! (professores, lembrem-se disso...).

Quando propus o sistema de troca livre (hum, parece que temos um nome...) vieram retornos que, se valorados monetariamente, seriam extremamente altos pra um "simples gorro de crochê", mas que por outro lado custaram muito pouco pra quem "pagou". Hum... o que está sobrando nessa conta? Está sobrando que não é um simples gorro de crochê e não é uma simples venda. É uma troca de cuidados, de afeto, de confiança... e isso, sorry, não há dinheiro que pague!

Aconteceu - ou melhor, está para acontecer - uma troca por dinheiro também. E foi muito difícil chegar a um valor. Cheguei, propus, a pessoa topou. Estou satisfeita com o valor (estou mesmo, juro!), mas a primeira sensação é de que aquele dinheiro é muito pouco. O que eu compro com isso?! Meu marido veio me perguntar, meio brincando, o que nós vamos fazer com aquele dinheiro. Não vou contar quanto é porque a troca ainda não se deu (supersticiosa, eu?!), mas posso dizer que está na casa dos três dígitos... e meu amado marido empresário negocia volumes na casa dos SEIS dígitos. Por causa disso, inclusive, que posso me dar ao luxo de brincar de economia criativa... que bom né?!

[pessoa querida que vai me pagar três dígitos no gorro, fique tranquila. Espero que você tenha entendido que tudo isso é um grande experimento e que cada caso importa MUITO pra mim. Desde o começo estou disposta a receber o que vier - mesmo - e meu carinho e dedicação pra fazer cada peça só aumentam! Sou muito, muito grata a cada um que topa entrar nessa aventura comigo!]

A segunda coisa que me veio à mente foi uma vontade de prospectar pessoas interessantes para trocar. Pessoas que tenham habilidades que eu gostaria de usufruir, mas que não posso pagar por elas (se você tinha se impressionado com os seis dígitos citados acima, saiba que o volume é grande, mas as cabeças são muitas... e no fim, é dinheiro).

E ao pensar nessas pessoas-alvo constatei que preciso ampliar meu leque de habilidades a oferecer, porque nem todo mundo gosta-quer-precisa de um gorro ou sapatinho de crochê, e nem dou conta de fazer... o trabalho é leeeeeeento...

Permeando tudo isso fica aquela sombra do tabu que é falar sobre dinheiro. Quanto eu ganho, quanto eu gasto, como eu gasto. Admito que eu tenho muita dificuldade em abrir essas coisas (percebeu, né? Mas to me esforçando), admito que eu tenho uma certa vergonha ou sentimento de culpa por ter uma renda bem acima da renda per capita brasileira, admito que eu vejo com olhos julgadores pessoas muito ricas ou esbanjadoras ou que gastam em coisas fúteis (tudo julgando, claro... "muito rica", "esbanjadora", "fútil"... tudo preconceito. To melhorando, juro que to).

E pra fechar essa primeira parte do relato da minha experiência em economia criativa (adorei o nome, porque de fato me identifico com ele. Estou criando pra caramba nessa história!), resolvi abrir mais uma página do meu leque de talentos: a escrita!

Portanto, senhoras e senhores, coloco na roda minha habilidade com as palavras.

De carta de amor a relatório empresarial.

Começando do zero ou só pra dar aquela revisada.

Leio, palpito, escrevo.


Meu currículo são meus blogs (se quiser tem minha dissertação de mestrado também, rs...):
- Aralume, este que vos fala, meu primogênito, com 242 textos dos mais variados temas, no ar desde 2008
- O Filho do Aralume é filho do meu filho, mas não é meu neto! Lá escrevo só sobre questões ligas à maternidade/paternidade, desde a vontade de ter ou não filhos, gravidez, parto, amamentação, introdução alimentar, educação, crises... no ar desde 2011, já tem 127 textos.
- Grandes Expedições para Pequenos Viajantes é o caçula, nascido em 2013 com a ideia de registrar nossas viagens com o Joaquim e também viagens de amigos com crianças (isso ainda não rolou, mas fica a dica). Por enquanto só tem 8 textos, mas todos recheados de fotos deliciosas e dicas espertas. Escrever sobre viagens sempre foi um sonho, uma forma de juntar o agradável ao mais agradável ainda... fica a dica#2

Se ficou curioso com a dissertação, vai lá na Biblioteca Digital da USP e baixa o PDF. Estudei métodos quantitativos aplicados para ciências florestais. Pode não parecer a coisa mais atraente do mundo, mas os agradecimentos, a biografia da autora e a epígrafe são bem divertidos.

Escrevi também uns artigos pra Revista Viverde. O primeiro fala sobre Agricultura orgânica, depois assinei uma matéria especial sobre o Cerrado e teve mais algumas, mas logo veio a época em que fui deixando a engenharia florestal de lado e deu vontade de escrever sobre outras coisas...

E tem um desafio recente, meio que abrindo a porta pra essa minha ideia, que foi escrever sob encomenda o texto do site de uma empresa de comunicação e design, a Idée.


Então vamos lá. Quer ou precisa de uma ajuda com as palavras? Faça sua oferta!


domingo, 24 de maio de 2015

Botinhas e gorros de crochê

Criança quieta tá aprontando; artesã que não posta no Facebook tá trabalhando!

Estou aqui finalizando minha primeira encomenda - que emoção! - e pra descansar as mãos resolvi escrever um pouco, contar como tem sido a experiência e atualizar minha forma de trabalhar, que como toda inovação precisa de ajustes constantes.

Como tirei do ar as postagens anteriores (já mudou tanta coisa!), vou fazer um apanhado geral pra quem está chegando agora. E se você já conhece a história, acompanhe as mudanças.

Era uma vez uma mãe que aprendeu a fazer crochê. Foi tão divertido, fez tão bem pra minha autoestima (querer, fazer, conseguir, achar bonito, receber elogios...), alimentou minha criatividade e aqui estou eu recebendo encomendas! A parte da criatividade fica por conta da estrutura do "negócio" (não sou eu que crio as peças... sigo as receitas e brinco com as cores, não vai além). E acho que minha criatividade é mais por aí mesmo. Não sou uma designer de moda, de crochê, sou uma designer de ideias! Essa descoberta também tem sido fantástica!

Então vamos lá: minha ideia inicial foi propor uma sistema de troca bem amplo. A troca poderia ser por outro produto, por algum serviço ou por dinheiro mesmo. A medida dessa troca seria estabelecida pela pessoa que faz a encomenda, tendo como ponto de partida o tempo que eu levo pra fazer a peça e quanto eu gasto de material. À partir dessas informações - uso quatro horas do meu tempo e preciso de R$ 20,00 pra comprar o material, por exemplo - a pessoa poderia fazer uma análise de quanto vale o tempo dela - quanto ela ganha em quatro horas - e me fazer uma proposta de troca. Sugeri que ela me pagasse o mesmo que ganha... mas fiquei aberta a todo tipo de negociação.

Agora vou contar como foi a "repercussão". Depois que postei as primeiras fotos e disse que estava aceitando encomendas recebi em torno de 12 pedidos informais (aquele "eu quero!" nos comentários). Pedi pra cada uma dessas pessoas que lesse o texto que eu escrevi explicando como funcionavam as encomendas.

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[silêêêêêncio]

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UMA amiga prosseguiu na negociação, mas isso só depois que eu expliquei pessoalmente qual era a minha ideia. E as outras onze?

Peguei aquele silêncio que recebi e conversei com ele. Ele me disse que as pessoas não estavam entendendo minha proposta. Tentei explicar de novo, escrevendo outra postagem, e não foi suficiente. Continuei conversando com o silêncio e ele me falou pra ser mais direta, mais clara.

Comecei então a entrar em contato individualmente com cada uma das pessoas que manifestou interesse e recebi retornos muito bacanas.

Com uma delas, que me mandou uma mensagem encomendando um gorro, pedi pra ler o texto, mas fui prosseguindo na parte mais prática, escolha de lãs e cores. Comprei a lã, comecei a fazer e lá pelas tantas perguntei se ela tinha entendido a forma de pagamento. Ela me confessou que ainda não tinha lido! Leu na hora e me mandou uma proposta LINDA, quase chorei (vou contar o resultado depois de tudo realizado, ok?).

Conclusão 1: nem todo mundo tem a disponibilidade de ler um manual de instruções... mas quando a gente dá uma ajuda, adianta o assunto, cria uma conversa mais pessoal, as coisas se resolvem.

Com outra, que tinha encomendado um gorro e uma botinha, entrei em contato mandando uma proposta de troca, não completamente fechada, mas percebi que seria bom dar um ponto de partida mais concreto. Ela me disse que tinha lido o texto, mas não tinha me retornado porque achou que o que ela tinha a oferecer não me interessaria, não seria justo, era pouco. Prosseguimos na conversa, a encomenda foi feita, estou providenciando o material e logo conto tudo!

Conclusão 2: eu achei que tinha ficado claro que eu estava disposta a receber qualquer tipo de proposta, que eu estava disposta a negociar e que a negociação convergindo ou não para a concretização da troca, não abalaria a nossa amizade. Eu achei que tinha ficado claro que estou fazendo uma experiência e que estou aberta a todas as possibilidades. Mas quando se trata de dinheiro, trabalho e amizade as coisas não são bem assim... precisa de uma conversa mais pessoal, precisa confirmar os "achismos", aí sim as coisas se resolvem.

Tem mais quatro que eu propus as trocas. Três toparam na hora, uma está mais vagarosa.

Se você fez as contas viu que tem mais umas cinco "em aberto". Talvez você esteja tentando se encaixar em algumas dessas histórias - será que essa sou eu?!

Fique tranquila. Estou dando esses retornos aos poucos, porque não adianta fechar um monte de encomenda de uma vez. Meu tempo pra fazer as peças é um tanto quanto lento pra essa nossa vida instantânea. Não quero criar expectativas que se demorarão a realizar.

Mas isso não impede que você. sendo uma dessas pessoas anonimamente citadas ou não, venha falar comigo, mande sua proposta, suas dúvidas, suas curiosidades. Não fique com medo de furar a fila, pode deixar que disso cuido eu.

Apenas recapitulando, pra ajudar quem esteja interessado:
1. Estou aberta a qualquer tipo de proposta
2. Isso não significa que eu vá aceitar a proposta, mas significa que eu vá negociar a proposta. Portanto, esteja aberto a negociações!
3. Se não conseguirmos chegar numa troca que seja boa para ambas as partes, não faremos a troca. E TUDO BEM! Fazendo ou não a troca tenho certeza que a negociação nos trará grandes indicadores dos pontos de nossas vidas que precisamos melhorar. Você encomenda um sapatinho e ganha inteiramente grátis uma sessão de autoconhecimento, rs...

Tem muita coisa boa acontecendo nessa história. E vai muito além de uma criança tchuqui-tchuqui usando mimos de lã!

Segue meu arremedo de portfólio pra ajudar nas encomendas:


Gorro da Floresta
Material = R$ 34,00
Tempo = 5 horas
Tamanhos: 1 ano, 2 a 3 anos (foto) e 4 a 6 anos

Gorro da Fada
Material = R$ 34,00
Tempo = 4 horas
Tamanhos: 1 ano, 2 a 3 anos e 4 a 6 anos (foto)

Gorro Inca
Material = R$ 34,00
Tempo = 4 horas
Tamanhos: 1 ano (foto), 2 a 3 anos e 4 a 6 anos

Botinha com Botão
Material = R$ 20,00
Tempo = 4 horas
Tamanhos: recém nascido a 4 anos (consultar para tamanhos maiores)


versão feminina da Botinha com Botão

Botinha Dobrada
Material = R$ 20,00
Tempo = 4 horas
Tamanhos: recém nascido a 4 anos (consultar para tamanhos maiores)

por enquanto não estou fazendo com sola de couro, por falta de material. Aceito ajuda pra conseguir!

Botinha Tricolor
Material = R$ 20,00
Tempo = 4 horas
Tamanhos: recém nascido a 4 anos (consultar para tamanhos maiores)


- nos três modelos de botinha a sola é dupla (duas camadas de lã, pra ficar mais quentinho) e com aplicação de tinta antiderrapante
- o material das botinhas é 100% lã e dos gorros é um fio composto por 70% acrílico e 30% lã (pra fazer 100% lã não fica tão macio. Existem lãs puras bem macias, mas são bem mais caras. Aí é só questão do quanto você pode pagar...)
- Tem pra adulto?! Fiz um teste com a bota e não dou conta. É MUUUUUITO trabalho e chega a ser insalubre pra fazer várias, porque precisa de fio duplo, fica pesado e dói a mão! Estou pra fazer um Gorro da Floresta e logo conto o resultado. O Gorro Inca já fiz, mas preciso fazer do novo pra quantificar tempo e material.