terça-feira, 25 de outubro de 2011

Mangueiras, goiabas, chuchus e laranjas


Quando um homem tem uma mangueira no quintal

Ele não é goiaba
Deixa ele lhe mostrar
Bom dia, boa tarde!
No seu pomar

"O que há de mal"
Poder brincar de amar
Sem pensar no amanhã
Sem nenhuma vergonha
Numa cara de pau
Aproveitar um samba
Numa tarde vazia
Ter um siricotico
Ter uma aventura

"O que há de mal"
Poder sair do sério
Sair de um velho tédio
Chuchu não é laranja
É só não misturar

Beijo na sua boca
Atrás da bananeira
E nessa boa moita
Assanhada demais

Quando um homem tem uma mangueira no quintal
Corre pra ver,
Se é de olhar, se derreter
Se de repente pode ser
Se este instante lhe chamar
Viva, tenha
Corre pra ver
Se é gostoso, porque não
Se é bem bom pro coração
A gente vai pra ser feliz

Essa é uma música bem gostosa da Vanessa da Mata, procure no You Tube e ouça já, enquanto lê, o que acha?

Fico pensando o que ela quis dizer com "uma mangueira no quintal", mas tenho cá pra mim que sei bem o que é, porque nunca me deparei com um goiaba!

Mais intrigante é o aviso de que "chuchu não é laranja, é só não misturar"... bem, que chuchu não é laranja a gente sabe... quer dizer então que tem gente que mistura? Algumas misturas são muito boas, por menos óbvias que pareçam, mas essa, definitivamente, não consigo ver como possa dar certo.

Então é isso, se ele tem uma mangueira no quintal, vai fundo! E só toma cuidado pra não misturar chuchu com laranja. De resto, sem nenhuma vergonha, numa cara de pau, um siricotico, uma aventura, sair do velho tédio, atrás da bananeira. Se é gostoso, por que não? Se é bem bom pro coração, a gente vai pra ser feliz!

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