terça-feira, 30 de novembro de 2010

Descobrindo novas imagens de mim mesma

Sempre fui meio moleca, bicho do mato, e nunca liguei muito para "fru-frus" femininos. No começo da adolescência quando, no meu tempo, as meninas iam descobrindo o universo feminino e suas frescuras, eu me juntava com as amigas para fazer banho de creme nos cabelos, esfoliação, etc... disso eu gostava - e continuo gostando! - porque tem um sentido de mais "utilidade", de cuidado. É diferente de passar esmalte ou maquiagem, que são só enfeite.

O esmalte eu descobri já depois dos 20 anos e até que embarquei numa onda divertida de vermelhos e pinks. A maquiagem chegou um pouco mais tarde, por conta de formaturas e casamentos e agora aos poucos estou incorporando esse novo hábito na minha rotina (!). Eu sempre fui meio revoltada com essas "obrigações femininas"... ai, ser homem deve ser tão mais simples!!! Banho com (um) sabonete, desodorante, short e camiseta. E eu, mesmo me considerando uma outlier do padrão "mulherzinha", uso dois sabonetes (um pro corpo e um pro rosto, claro!), shampoo, creme, óleo, hidratante, creme pro rosto... a composição do look também não é tão simples, porque tem que ter o sapato Y, com a saia X e a blusa Z... isso porque nem faço escova e estou adorando meus cabelos rebeldes. Ah, claro, depilação! (e se você é homem, nem venha me falar de barba, porque a diferença em centímetros quadrados é totalmente desleal!). Aí quando você acha que está pronta, vem todo o ritual da maquiagem. Base, corretivo, pó, blush, lápis, rímel, batom... só o básico! rs...

Mas o trabalho compensa e os elogios não tardam. Impressionante o efeito de uma maquiagem, por mais básica que seja. Eu ainda me sinto meio fake com a minha imagem, mas pelo menos estou numa relação estável e o querido marido me conheceu na fase cara lavada, portanto, não corri o risco do famoso susto matinal que certamente assombra alguns casais (não sei o que é pior de manhã, se a cara lavada ou a visão daquele urso panda que não tirou o rímel na noite anterior!).

Enfim, fico ainda no dilema de mostrar algo que seja compatível com a minha natureza. Também não quero virar escrava do consumo de itens supérfluos ou, pior ainda, achar que esses itens não são supérfluos!

Mas recomendo! Uma fórmula que me ajudou a não me achar uma drag queen é a seguinte: base, rímel, blush e gloss. Só! Dá um efeito de maquiagem sem maquiagem, super leve, mesmo com o rímel. Para ocasiões que pedem algo mais elaborado, entram o corretivo e o pó no preparo da pele (há uma polêmica se o corretivo vem antes ou depois da base e eu, sinceramente, não vejo muita diferença). Depois um lápis + rímel + delineador + sombra, enfim, o que a Elke Maravilha dentro de você pedir!

Em tempo: agradeço à minha irmã Ana Clara que me iniciou no mundo dos pós e pincéis e à minha monitora Carla Mader, que atualmente é minha grande incentivadora e a "culpada" por delineadores e batons ultrafixantes na minha rotina!

3 comentários:

  1. hahaha!!!
    Sorte sua que está resolvendo tão "cedo" esse tormento. Desculpe pela parte que me toca, como mãe-nada-exemplar,que até hoje (!!!) não consegue idenficar um resquício que seja de alguma Elke Maravilha dentro de si,mesmo consciente de que é uma "empreitada" que tem que ser resolvida... o quanto antes. "ABERTA PARA REFORMA"...
    Beijo, amordamãe

    ResponderExcluir
  2. É, mãe, na verdade o grande lance é deixar de ser um tormento para ser uma diversão ;)

    E você, com todo seu talento e conhecimento artístico, tem tudo para fazer ótimas maquiagens, com nuances, sombras, luzes e cores!

    ResponderExcluir
  3. É isso mesmo, Cá!
    Eu não entendo como que a mamãe, que sempre fala que uma pintura melhora qualquer ambiente, não se anima muito com maquiagem!
    Eu acho muito legal pintar para esconder umas manchinhas, realçar detalhes...
    ;)

    ResponderExcluir