quarta-feira, 9 de junho de 2010

O que - ops, quem - você comeu ontem?


Essa semana tem Dia dos Namorados e abertura da Copa do Mundo... nunca fui muito ligada em nenhum desses eventos, mas ambos me passaram pela cabeça quando estava "peneirando" os assuntos pro Aralume. Se falasse sobre o segundo, a postagem teria um teor ácido e bastante polêmico, talvez até ofensivo, então resolvi evitar... dessa forma, me inspirei no primeiro, com tempero apimentado e, provavelmente, não menos polêmico! Senhoras e senhores, o assunto dessa semana é... sexo!

Não sou nenhuma expert no assunto, pelo contrário, me considero iniciante nas artes dessa maravilha da natureza humana, mas acho que dá pra iniciar uma conversa. Opa, peraí, você leu natureza humana? Mas os animais também fazem sexo... pois é, mas o "sexo animal" é bem diferente do humano ;)

É diferente, basicamente, porque nós, humanos, temos consciência da nossa sexualidade - ou pelo menos deveríamos ter, rs... isso transcende objetivos meramente reprodutivos, ou até mesmo do prazer imediato. A quantidade de energia gerada numa relação sexual é arrebatadora! Isso não é por acaso... toda essa energia tem uma "razão de ser", que não é simplesmente gerar uma nova vida (embora essa razão seja bastante nobre, se pensarmos que toda essa maravilha do sexo é "só" pra gerar novas vidas, então vamos concordar com as igrejas que dizem que "sexo só pra procriar"... pra mim isso não faz muito sentido).

Mas então se o sexo - humano - tem algo mais além de gerar uma nova vida, o que é?! Fonte de prazer? Bom, prazer é fundamental na vida e até acho que o caminho está por aí... mas não pára nisso. Certamente seria mais fácil entender o mecanismo se a sexualidade não fosse tão ofuscada, tão enclausurada, tão escondida, tão proibida. E por que isso? Por que o sexo é proibido?

O que é ser vulgar, ser erótico, ser afrodisíaco, ser sensual? Quais as tênues linhas que separam esses estados? Por que fala-se muito e faz-se tão pouco? Quando digo "fala-se muito" acho que não precisa explicar, mas somos bombardeados com conteúdos sexuais o tempo todo, como se fôssemos muito liberados e bem resolvidos (até parece...); e o "faz-se pouco" é justamente essa ideia de que a aparente liberação encobre uma forte repressão, uma confusão de conceitos, uma desorientação do que representa, de fato, o sexo.

Aproveitando então o gancho do Dia dos Namorados, queria propor uma reflexão sobre a sexualidade. Despida. Sem calcinhas de oncinha, sem meia luz, sem "acessórios". Sem "quantos", sem "quantas", mas com "comos" e "porquês"...

Qual o papel que o sexo tem na sua vida?

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