O título é marqueteiro, assumo. É realmente forçar a barra colocar na mesma frase os termos "alimentar bem" e McDonald's, mas você já vai entender o que quero dizer.
Pra começar, convido a uma reflexão: pense na diferença entre comer e se alimentar. Imagino que a maioria das pessoas que frequenta o McDonald's e qualquer outro estabelecimento de fast food vai lá simplesmente pra comer, sem a preocupação de se alimentar. Já é uma primeira dica do raciocínio que vem pela frente.
Ok, vamos lá.
Eu sempre gostei de pensar sobre minha alimentação e de buscar formas mais saudáveis. A frase "você é o que você come" me impressiona profundamente. Além disso, concordo com o cara que disse "fazei do teu alimento o teu remédio".
Acontece que quanto mais eu pesquiso sobre alimentação, mais encontro teorias e práticas divergentes. Encontro verdadeiras seitas, fundamentalismos, intolerâncias e cada um com suas "verdades absolutas". Nem os ditos cientistas entram num acordo. Uma hora ovo faz mal, depois é imprescindível. Há quem diga que carne é fundamental e há os que dizem que é completamente nociva. E o leite, então? Previne osteoporose mesmo?
No meio desse balaio todo, entre uma garfada e outra, acabei chegando num roteiro minimamente libertador, e é isso que quero compartilhar, pois ele é aplicável a QUALQUER refeição, seja um famoso hamburger ou um arroz integral orgânico biodinâmico, pois a chave não está em O QUE comer, mas COMO comer.
Tenho cá pra mim que mais do que qualquer tabela nutricional, a atitude em relação ao alimento é o que conta e a primeira e mais importante é a GRATIDÃO. Independente do que está entrando em sua boca, agradeça. Agradeça sinceramente. Se será a Deus, à terra, ao agricultor ou ao amigo que está pagando seu almoço, não importa, o que importa é o sentimento de gratidão.
Logo em seguida e quase que como consequência vem a ALEGRIA. Comer é celebrar, alimentar-se é celebrar e brindar o corpo com novas forças. Cresci ouvindo minha mãe dizer "feliz é o bicho que come" e "comer é a alegria do Zen". Mais vale um prato gorduroso e pobre em nutrientes, mas rico em confraternização, do que a saladinha triste da dieta... (o que não quer dizer que uma confraternização vá te fazer bem, se você não se sente feliz naquele ambiente e com aquelas pessoas... e da mesma forma, uma saladinha, por mais simples que seja, pode te encher plenamente de alegria!).
E por fim, mas não menos importante, vem a ATENÇÃO. Olhar e sentir o alimento. Enquanto pensava nesse texto, lembrei que já escrevi sobre isso, veja só: A proposta é cada um come o que gosta. Vale inclusive ler o comentário que minha mãe deixou, citando a frase que lembrei acima e muito mais.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
quarta-feira, 10 de julho de 2013
A vida sem TV
Ficar sem televisão nunca foi pra mim grande coisa. Quero dizer, nunca foi nenhum "ato heroico" ou algo que merecesse, por exemplo, uma postagem no blog sobre a minha experiência.
Mas desde que resolvi/resolvemos abolir definitivamente o aparelho da nossa sala, venho percebendo como isso intriga as pessoas.
A começar pelas faxineiras, que acham isso muito esquisito, mas em pouco tempo vem contar como estão assistindo menos televisão, pois passaram a prestar atenção no hábito e viram como perdiam tempo com bobagens. A Beni, nossa ajudante de agora, já veio falar algumas vezes, maravilhada, como é boa a vida sem televisão! Disse que até a filha dela, de 8 anos, gostou da ideia de manter a TV desligada e - pasmem - anda lendo muito mais e dizendo como é bom ter a casa mais silenciosa.
Só esses relatos já seriam suficientes pra justificar minha vida sem televisão. Estimular uma criança a ler! Isso não é pouca coisa!
Mas o fato é que felizmente nunca fui muito adepta da "caixinha de fofoca", como dizia minha mãe quando eu era criança. Aliás, o exemplo vem de casa e tenho pouquíssimas recordações televisivas da infância. Quando morei em Piracicaba fiquei uns bons anos sem TV; quando morei no sítio, fiquei também sem TV, sem computador, sem telefone - só a Radio USP :)
Em Itu assinamos a Net e confesso que me diverti bastante reassistindo Pantanal e assistindo alguns seriados, mas muitas vezes me enchia de ficar procurando algo que valesse a pena e nisso já se ia pelo menos meia hora, pra "nada".
Quando resolvemos mudar pra Bragança a própria mudança já fazia parte do plano de ter filhos e nesse pacote televisão não entra. Meu "bom senso" sempre me disse isso e aí resolvi ler o que a antroposofia diz a respeito. Simplesmente de ficar de cabelo em pé! No livro Pedagogia Waldorf tem um capítulo extenso descrevendo o mal que essas telas (inclua-se computador, iPod, iPad e cia) fazem para o desenvolvimento da visão, da audição, da criatividade. Isso sem falar em conteúdo, só a parte física mesmo. Depois, é claro, vem uma consideração sobre o conteúdo, que frequentemente também é nocivo.
Recentemente li um livro menos "alternativo", chamado A Ciência dos Bebês, escrito por um neurocientista que é taxativo: televisão antes dos dois anos de idade é altamente tóxica. Depois disso seria tolerável, mas com sérias restrições aos conteúdos e tempo de exposição, de preferência na presença dos pais, para que possam ajudar a criança a "interagir" com os estímulos da programação.
Mas mesmo sem falar em criança, parece que a televisão ocupa um lugar tão fixo nas rotinas que muitas pessoas não se imaginam sem ela. É uma espécie de descanso, de "deixa eu não pensar em nada agora". Acho triste... se chegou a esse ponto, o problema não é assistir ou não televisão, tem coisa antes.
Aqui em casa duas coisas muito bacanas ocupam o lugar da televisão: música e trabalhos manuais. Tenho adoráveis lembranças da gravidez, o Paulo Cesar tocando violão e eu fazendo tricô... [suspiro] tempos longínquos! Agora, na verdade, o que ocupa o lugar da televisão é o Joaquim e ponto, rs...
"Mas nem um filminho?". Sim, nas vidas passadas, quando eu podia me dar ao luxo de ficar mais do que 15 minutos fazendo alguma coisa, assistíamos filmes e seriados no computador. Mas coisa pouca, pra dar aquela espreguiçada depois do jantar. Agora, nem isso.
Sei que tem muita coisa boa na TV (muita talvez seja exagero...) e adoro filmes e seriados, mas ainda acho que a vida é melhor sem ela. Principalmente pelo risco do vício e da apatia - já reparou como é muito fácil ficar horas em frente à TV sem se dar conta? Comigo é assim: coisas perigosas, melhor nem ter por perto!
A começar pelas faxineiras, que acham isso muito esquisito, mas em pouco tempo vem contar como estão assistindo menos televisão, pois passaram a prestar atenção no hábito e viram como perdiam tempo com bobagens. A Beni, nossa ajudante de agora, já veio falar algumas vezes, maravilhada, como é boa a vida sem televisão! Disse que até a filha dela, de 8 anos, gostou da ideia de manter a TV desligada e - pasmem - anda lendo muito mais e dizendo como é bom ter a casa mais silenciosa.
Só esses relatos já seriam suficientes pra justificar minha vida sem televisão. Estimular uma criança a ler! Isso não é pouca coisa!
Mas o fato é que felizmente nunca fui muito adepta da "caixinha de fofoca", como dizia minha mãe quando eu era criança. Aliás, o exemplo vem de casa e tenho pouquíssimas recordações televisivas da infância. Quando morei em Piracicaba fiquei uns bons anos sem TV; quando morei no sítio, fiquei também sem TV, sem computador, sem telefone - só a Radio USP :)
Em Itu assinamos a Net e confesso que me diverti bastante reassistindo Pantanal e assistindo alguns seriados, mas muitas vezes me enchia de ficar procurando algo que valesse a pena e nisso já se ia pelo menos meia hora, pra "nada".
Quando resolvemos mudar pra Bragança a própria mudança já fazia parte do plano de ter filhos e nesse pacote televisão não entra. Meu "bom senso" sempre me disse isso e aí resolvi ler o que a antroposofia diz a respeito. Simplesmente de ficar de cabelo em pé! No livro Pedagogia Waldorf tem um capítulo extenso descrevendo o mal que essas telas (inclua-se computador, iPod, iPad e cia) fazem para o desenvolvimento da visão, da audição, da criatividade. Isso sem falar em conteúdo, só a parte física mesmo. Depois, é claro, vem uma consideração sobre o conteúdo, que frequentemente também é nocivo.
Recentemente li um livro menos "alternativo", chamado A Ciência dos Bebês, escrito por um neurocientista que é taxativo: televisão antes dos dois anos de idade é altamente tóxica. Depois disso seria tolerável, mas com sérias restrições aos conteúdos e tempo de exposição, de preferência na presença dos pais, para que possam ajudar a criança a "interagir" com os estímulos da programação.
Mas mesmo sem falar em criança, parece que a televisão ocupa um lugar tão fixo nas rotinas que muitas pessoas não se imaginam sem ela. É uma espécie de descanso, de "deixa eu não pensar em nada agora". Acho triste... se chegou a esse ponto, o problema não é assistir ou não televisão, tem coisa antes.
Aqui em casa duas coisas muito bacanas ocupam o lugar da televisão: música e trabalhos manuais. Tenho adoráveis lembranças da gravidez, o Paulo Cesar tocando violão e eu fazendo tricô... [suspiro] tempos longínquos! Agora, na verdade, o que ocupa o lugar da televisão é o Joaquim e ponto, rs...
"Mas nem um filminho?". Sim, nas vidas passadas, quando eu podia me dar ao luxo de ficar mais do que 15 minutos fazendo alguma coisa, assistíamos filmes e seriados no computador. Mas coisa pouca, pra dar aquela espreguiçada depois do jantar. Agora, nem isso.
Sei que tem muita coisa boa na TV (muita talvez seja exagero...) e adoro filmes e seriados, mas ainda acho que a vida é melhor sem ela. Principalmente pelo risco do vício e da apatia - já reparou como é muito fácil ficar horas em frente à TV sem se dar conta? Comigo é assim: coisas perigosas, melhor nem ter por perto!
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Diferente quase igual muito melhor
Churrasco sem carne
Cerveja sem álcool
Café sem cafeína
Leite* sem lactose
Acredite, sou feliz assim
Mais leve, mais livre
O próximo estágio é o
Doce sem açúcar
Confesso: desse vício ainda não me livrei
Um dia, quem sabe, eu chegue no
Sexo sem orgasmo
Coisa tântrica de verdade
Energia vulcânica que não é pra qualquer um
E assim a gente vai virando a vida do avesso
Descobrindo os tesouros por trás do óbvio
Mergulhando em águas profundas
Subindo ao mais alto céu
Pra voltar e viver na terra
*descobri e estou adorando os leites vegetais. Arroz, coco, amêndoa, avelã! Hummm... (soja não, please)
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Castigo e tarefa
Se quisermos crescer e evoluir, em qualquer área, teremos que desempenhar algumas tarefas, teremos que cumprir algumas metas, teremos que nos comprometer de alguma forma. Seja em um esporte, seja no estudo de determinada área, seja em alguma arte, seja num relacionamento, seja numa filosofia, enfim, as coisas não acontecem sozinhas e um investimento de tempo e energia é sempre necessário.
Além disso, imagino que em qualquer "projeto pedagógico" as tarefas vão sendo incrementadas em complexidade conforme se sucedem. A cada etapa você aprendeu algo novo, que certamente te ajudará na próxima fase, e para continuar aprendendo vai receber uma tarefa um pouco mais difícil - se "um pouco" ou "bem mais" vai depender da generosidade e do bom humor do mestre, rs...
Mas cada um sabe o mestre que tem, afinal, é o discípulo que escolhe o mestre. Então não confundamos tarefa com castigo.
Se a vida te coloca diante de um grande desafio (e vai colocar, pois crescer e evoluir enquanto ser humano não é facultativo...), o melhor é compreender a tarefa e tratar de cumpri-la. Tem tarefa que a gente tem que fazer sozinho e tem tarefa que temos que pedir ajuda (muitas vezes o próprio pedido de ajuda já constitui uma grande tarefa!).
Pode parecer bobo, clichê, mas essa cultura judaico-cristã é tão forte e "invisível" que carregamos mais culpa e sofrimento do que deveríamos (se é que deveríamos...). Existe sim uma Lei do Karma, que muitas vezes é mal compreendida, e nada mais é do que causa e efeito, tanto para o "bom", quanto para o "ruim". Também não tem nada a ver com castigo. Seria mais ou menos assim: se você fez a tarefa direitinho, ganha uma estrelinha, vai pro "quadro de honra" e coisas assim; mas se você atrasou ou não fez com o capricho que deveria, também não passará despercebido.
Quando encaramos os problemas da vida como tarefas, parece que fica tudo mais claro. Mesmo porque a pior parte de um "castigo" é não entender por que fomos merecedores dele. E aí entram os dogmas, as doutrinas, as coisas que não entendemos e não enxergamos... tudo escuro.
Luz, quero luz, sei que além das cortinas são palcos azuis e infinitas cortinas, com palcos atrás...
Isso tudo eu fui pensando e matutando com relação à minha própria vida, às provações que poderiam me soar como castigo. Mas graças à minha veia rebelde, que não vê motivo pra castigo, consigo enxergar dessa forma.
Levando um pouco além, uma vez que estou prestes a ser responsável pela educação de uma criança, foi inevitável refletir acerca dos castigos aos quais esses pequenos seres são tão facilmente e automaticamente submetidos. Você que tem ou quer ter filhos; você que convive com crianças; você que é professor, mestre, tutor: o que você quer imprimir nessas mentes e corações? Medo ou responsabilidade? Culpa ou motivação? Frustração ou entendimento? Sentimento de injustiça ou vontade de aprender?
O que eu sinto é que, mesmo de forma inconsciente, quando um adulto aplica um castigo a uma criança ele está na verdade se vingando dos castigos que recebeu. Mas bastaria um pouco de reflexão pra quebrar esse ciclo. Reflexão sincera e profunda, sem cair na armadilha de achar que "minha mãe fez assim comigo e deu certo". Deu certo mesmo? Você se considera uma pessoa madura e bem resolvida? Sinceramente, olhando nos próprios olhos refletidos em qualquer espelho... lembrando que os filhos são os maiores e mais fiéis espelhos...
Além disso, imagino que em qualquer "projeto pedagógico" as tarefas vão sendo incrementadas em complexidade conforme se sucedem. A cada etapa você aprendeu algo novo, que certamente te ajudará na próxima fase, e para continuar aprendendo vai receber uma tarefa um pouco mais difícil - se "um pouco" ou "bem mais" vai depender da generosidade e do bom humor do mestre, rs...
Mas cada um sabe o mestre que tem, afinal, é o discípulo que escolhe o mestre. Então não confundamos tarefa com castigo.
Se a vida te coloca diante de um grande desafio (e vai colocar, pois crescer e evoluir enquanto ser humano não é facultativo...), o melhor é compreender a tarefa e tratar de cumpri-la. Tem tarefa que a gente tem que fazer sozinho e tem tarefa que temos que pedir ajuda (muitas vezes o próprio pedido de ajuda já constitui uma grande tarefa!).
Pode parecer bobo, clichê, mas essa cultura judaico-cristã é tão forte e "invisível" que carregamos mais culpa e sofrimento do que deveríamos (se é que deveríamos...). Existe sim uma Lei do Karma, que muitas vezes é mal compreendida, e nada mais é do que causa e efeito, tanto para o "bom", quanto para o "ruim". Também não tem nada a ver com castigo. Seria mais ou menos assim: se você fez a tarefa direitinho, ganha uma estrelinha, vai pro "quadro de honra" e coisas assim; mas se você atrasou ou não fez com o capricho que deveria, também não passará despercebido.
Quando encaramos os problemas da vida como tarefas, parece que fica tudo mais claro. Mesmo porque a pior parte de um "castigo" é não entender por que fomos merecedores dele. E aí entram os dogmas, as doutrinas, as coisas que não entendemos e não enxergamos... tudo escuro.
Luz, quero luz, sei que além das cortinas são palcos azuis e infinitas cortinas, com palcos atrás...
Isso tudo eu fui pensando e matutando com relação à minha própria vida, às provações que poderiam me soar como castigo. Mas graças à minha veia rebelde, que não vê motivo pra castigo, consigo enxergar dessa forma.
Levando um pouco além, uma vez que estou prestes a ser responsável pela educação de uma criança, foi inevitável refletir acerca dos castigos aos quais esses pequenos seres são tão facilmente e automaticamente submetidos. Você que tem ou quer ter filhos; você que convive com crianças; você que é professor, mestre, tutor: o que você quer imprimir nessas mentes e corações? Medo ou responsabilidade? Culpa ou motivação? Frustração ou entendimento? Sentimento de injustiça ou vontade de aprender?
O que eu sinto é que, mesmo de forma inconsciente, quando um adulto aplica um castigo a uma criança ele está na verdade se vingando dos castigos que recebeu. Mas bastaria um pouco de reflexão pra quebrar esse ciclo. Reflexão sincera e profunda, sem cair na armadilha de achar que "minha mãe fez assim comigo e deu certo". Deu certo mesmo? Você se considera uma pessoa madura e bem resolvida? Sinceramente, olhando nos próprios olhos refletidos em qualquer espelho... lembrando que os filhos são os maiores e mais fiéis espelhos...
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Pé quente, cabeça fria
Incluindo a alegria dos Doces Bárbaros o Aralume deixa seu recado pra inspirar as famigeradas metas de início de ano:
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe uma
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe duas
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe três
Saia despreocupado
Faça tudo que você queria e nunca fez
Pé quente, cabeça fria, numa boa
Pé quente, cabeça fria, na maior
Pé quente, cabeça fria, na total
Saia despreocupado
Mas cuidado porque existe o bem e o mal
Pé quente, cabeça fria, numa boa
Pé quente, cabeça fria, na maior
Pé quente, cabeça fria, na total
Saia despreocupado
Mas se alguém se fizer de engraçado, meta o pau.
E como "preceito moderador" fica o ombro amigo do sábio Xico Sá; sábio daquela sabedoria da vida real, dos botecos e bordéis, dos PFs e caminhos a pé, das contas a pagar e das geladeiras vazias, da vida como ela é, com seu sagrado e seu profano.
Depois de estabelecer todas as suas metas mirabolantes e embaladas por borbulhas de champanhe dê uma lidinha na crônica Plano bom é plano não-realizado que, coincidentemente, também cita os Doces Bárbaros, só que em outra passagem...
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe uma
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe duas
Pé quente, cabeça fria, dou-lhe três
Saia despreocupado
Faça tudo que você queria e nunca fez
Pé quente, cabeça fria, numa boa
Pé quente, cabeça fria, na maior
Pé quente, cabeça fria, na total
Saia despreocupado
Mas cuidado porque existe o bem e o mal
Pé quente, cabeça fria, numa boa
Pé quente, cabeça fria, na maior
Pé quente, cabeça fria, na total
Saia despreocupado
Mas se alguém se fizer de engraçado, meta o pau.
E como "preceito moderador" fica o ombro amigo do sábio Xico Sá; sábio daquela sabedoria da vida real, dos botecos e bordéis, dos PFs e caminhos a pé, das contas a pagar e das geladeiras vazias, da vida como ela é, com seu sagrado e seu profano.
Depois de estabelecer todas as suas metas mirabolantes e embaladas por borbulhas de champanhe dê uma lidinha na crônica Plano bom é plano não-realizado que, coincidentemente, também cita os Doces Bárbaros, só que em outra passagem...
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