terça-feira, 30 de março de 2010

Veículos de comunicação que levam a algum lugar que valha a pena!


A inspiração pra postagem de hoje veio numa dessas manhãs que eu estava ouvindo o USP Notícias, na minha querida Rádio USP. Mais um dos empolgantes comentários do Milton Parron me deu a vontade de falar sobre ele, embora o conheça tão pouco. Mas posso dizer que o Milton é um jornalista de (poucos) cabelos brancos, que solta o verbo sobre os mais diversos assuntos e diz coisas que muitos de nós adoraríamos dizer em "rede nacional", mas com uma desenvoltura, contundência, lucidez e elegância que admiram e fazem vibrar (muitas vezes me pego falando sozinha ao final dos comentários dele: "isso aí, muito bom!").

Aliás, muitas coisas na Rádio USP me fazem vibrar, a começar pelo simples fato de ela existir! Sou ouvinte assídua há muitos anos, desde criança, e dizer que a programação traz música e informação de qualidade é um clichê, mas fazer o quê se é isso mesmo?! E, pior: fazer o quê se isso é tão raro nos veículos de comunicação?! O legal da Rádio USP é que a programação tem muita música e intercala uns clips rápidos de notícias e informação, como por exemplo o "Sobre rodas", o "Clip informática", o "Minuto da notícia" e por aí vai... isso sem falar na intrépida "Rádio Matraca", que vai ao ar todo sábado às 17 horas da tarde! Tem também o "Toque Outra Vez", o programa do ouvinte; o "Planeta Som"; o "Non Stop Music"... Sintonize no rádio 93,7 ou no computador http://www.radio.usp.br/ (para transmissão on line!).

E como uma coisa puxa outra, nessa exaltação à Rádio USP foi automático pensar na TV Cultura, que também é um veículo de comunicação do qual sou fã desde a mais tenra idade! Tenho certeza de que fui uma criança muito mais feliz por crescer em companhia do Glub, da Glub e da Carol (a Carangueja do Glub Glub, lembram?!). Ai, e o Mundo da Lua?! Anos Incríveis, Confissões de Adolescente (sex 18h), Castelo Rá-Tim-Bum (seg a sex 17h), Doug (seg a sex 17h30)! Se você está se achando "muito adulto", experimente o Metrópolis, o Jornal da Cultura, Roda Viva... para todos os públicos, Planeta Terra, Repórter Eco (olha eu lá! http://www2.tvcultura.com.br/reportereco/materia.asp?materiaid=750), Ecoprático. Outro dia, num fim de semana preguiçoso, me deparei com o Prelúdio, que é um show de calouros, mas de música clássica!!! O prêmio é uma bolsa de estudos na Europa... olha só que coisa impensável em qualquer outra emissora e que ideia fantástica... foi de encher os olhos de lágrimas, pela proposta do programa e pela beleza da música dos candidatos... Há algum tempo atrás a Cultura adotou o slogan "A TV que faz bem", achei o máximo, porque é bem isso mesmo... eu nunca fui fanática por TV e até acho que TV faz mal... mas a Cultura, essa com certeza faz bem!

E pra fechar a trilogia "comunicação", queria falar um pouco de revistas, que é um meio que adoro, embora tenha usufruido pouco ultimamente. Pra mim a melhor de todas, disparada no ranking, é a Trip. Vá lá que tenho que controlar uma ponta (de iceberg, rs...) de inveja das belas mulheres que estampam páginas e páginas da revista, mas até nisso a Trip é diferente, porque eu não sinto a vulgarização da imagem da mulher, tão explorada na mídia. Ao contrário, é uma reverência à beleza, à delicadeza e - por que não? - à força da mulher. Mas a Trip é muito mais do que um rostinho bonito, rs... suas matérias são profundas, os temas são pertinentes, as viagens são incríveis. Resumindo: vale cada um dos centavos investidos! Tem também a Tpm (Trip pra mulher), que dentre as "revistas femininas", dá um banho e é mesmo muito legal, mas confesso que ela me enjoa um pouco e acabo lendo esporadicamente.

Pra não dizerem que sou xiita, ouço também a Rádio Eldorado e a Nova Brasil; assisto Friends e Two and a Half Man (pura besteira, mas bem engraçado!) no Warner, uma coisa ou outra no Multishow e GNT, gosto muito do CQC (Band) e não perco um Big Brother (ahá! Essa era só pra ver se você não estava dormindo, hiuhaiuhahaha... NUNCA assisti um Big Brother e por isso nem vou emitir minha opinião); já li muito a Caros Amigos, a Terra, gosto de sonhar de vez em quando com a Arquitetura e Construção, um pouco de otimismo na Bons Fluidos e Vida Simples, além de, é claro, Caras e Contigo nas salas de espera da vida, hehe.

Mas voltando às minhas prediletas Rádio USP, TV Cultura e Trip: são veículos que renovam minha esperança no ser humano, principalmente nos momentos em que me deparo com suas atrocidades, incapacidades e banalidades. Se você leu Ismael ou A história de B (do Daniel Quinn, veja postagem de duas semanas atrás), sabe que "o problema" não está no ser humano, mas mesmo assim muitas vezes a gente cai nessa armadilha de achar que "a humanidade não tem jeito". Tem sim! Gente é pra brilhar, como já disse o velho Caetano. E tem muita gente brilhando por aí... é só saber pra onde olhar! ;)

terça-feira, 23 de março de 2010

Exterminadores do Futuro

A Fundação SOS Mata Atlântica sempre mereceu meu respeito e admiração, primeiro enquanto estudante da área ambiental e depois como profissional, quando inclusive tive o privilégio de compor sua equipe!

Claro que quando a gente entra nos bastidores, vê que o sonho não é assim tão cor de rosa - ou, no caso, verde! - e acaba se deparando com algumas coisas que não gostaria... afinal, sonho é sonho e realidade é realidade. Mas é fundamental ter o conhecimento da realidade, pois só assim conseguimos atuar e mudar.

E o departamento da SOS que eu mais gosto e, na minha modesta opinião, o que mais "manda bem", é justamente o de mobilização, dirigido pelo intrépido, carismático e sem-papas-na-língua, Mário Mantovani, um verdadeiro Capitão Planeta, rs... O trabalho deles em Brasília é fenomenal, pegando mesmo no pé da galera pra colocar as questões ambientais em pauta, ou tirá-las da pauta em situações de risco de retrocessos (sim, isso existe).

Então, aproveito o espaço do Aralume para divulgar a mais nova campanha da SOS, que tem o sugestivo nome de "Os Exterminadores do Futuro", uma produção com drama, suspense e muita sacanagem!!! É uma espécie de "lista negra", com os nomes dos políticos que de alguma forma vem demonstrando desrespeito à legislação ambiental e ao patrimônio natural do país. A lista prévia vai ser lançada em maio, no Viva a Mata, evento anual que a SOS promove, mas já tem algumas informações bem legais no site: www.sosma.org.br/exterminadores.

Fique de olho, divulgue e não tenha piedade dos nomes que aparecerem na lista, eles sim merecem ser cortados do nosso país!

terça-feira, 16 de março de 2010

E por falar em mestre...

Na postagem da semana passada eu falei um pouco sobre a vontade de ter um mestre, e como é bom quando a gente o encontra. Para hoje eu não tinha preparado nada e estava buscando inspiração na minha estante de livros, quando um "saltou" nas minhas mãos. É um livro que mudou a minha vida, junto com outros do autor. Quem me apresentou foi meu querido professor Marcos Sorrentino, em uma de suas aulas de educação ambiental, lá pelos idos do ano 2000; e, embora eu o tenha relido nesse meio tempo, já tinha esquecido do seu ponto de partida, que está na contracapa e acabei de ler com surpresa e entusiasmo, pois complementa o que havia escrito na semana passada:

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PROFESSOR PROCURA ALUNO
Deve ter um desejo sincero de salvar o mundo.
Candidatar-se pessoalmente.
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Me diz se isso não é o "sonho dourado" de quem procura um mestre?! Pois bem, antes de mais nada, um ditado que eu lembrei só depois que tinha postado o texto da semana passada: Quando o discípulo está pronto, o mestre aparece. E ele pode aparecer nas mais diversas formas...
Voltando ao livro: seu nome é "Ismael - um romance da condição humana" e o autor é Daniel Quinn (outros livros dele, difícil escolher o melhor, mas sugiro começar pelo Ismael: "Meu Ismael", "A história de B", "Além da civilização" - esse último ainda não li).
Eu não vou tentar fazer uma sinopse do livro, mesmo porque já confundo em qual livro está cada coisa, mas gostei do que disse o New York Times Book Review:
"Um romance profundo e audaciosamente simples sobre o papel da humanidade no planeta... entregue para nós com originalidade e clareza que poucos irão negar"
Leitura fortemente recomendada a todos aqueles que tenham um desejo sincero de salvar o mundo!

terça-feira, 9 de março de 2010

Como é bom ter um Mestre!

Desde o início da adolescência eu sempre quis ter um mestre, uma pessoa que me conduziria com segurança pelos tortuosos caminhos da vida... eu lia Paulo Coelho, Castañeda, Osho, histórias de Buda, tradições xamânicas, mitologia celta e ficava pensando como seria bom ter um mago, uma bruxa ou qualquer outro ser misterioso e sábio para "me ensinar".

Com o tempo isso foi se dissipando (ufa!) e as religiões e misticismos, por incrível que pareça, respondiam menos às minhas questões do que a "fria e lógica" ciência (ok, quando assisti Harry Potter tive uma recaída e tudo que queria era estudar em Hogwarts!).

Nessa época eu estava na faculdade, cercada de professores e professoras admiráveis - não tanto quanto os do Harry :D - mas foi quando, finalmente, meio sem querer, encontrei meu primeiro mestre! Foi o Prof. João Batista, meu orientador do mestrado - hehe, eu também sou mestre ;). Foi pelo João que eu senti pela primeira vez uma mistura de sentimentos que inclui respeito, admiração, carinho, identificação e uma vontade de "ser assim quando eu crescer". Mas isso tudo a gente pode sentir por muitas pessoas, sem que elas sejam necessariamente um "mestre"... o diferencial é que o mestre é a pessoa que tem um conhecimento que você não tem, mas quer ter e, mais importante: está disposto a seguí-lo fielmente para onde ele te levar. Pelo mestre a gente também tem um sentimento de hierarquia, onde ele sempre está acima. Isso não tem nada a ver com essas "picuinhas" de patrão/empregado, polícia/cidadão, mais rico/menos rico. Esse sentimento de hierarquia é natural, não precisa ser imposto, caso contrário, não vai dar certo... é gostoso sentir que aquela pessoa tem "algo" de especial e ainda assim se importa conosco a ponto de compartilhar seu tempo e nos transmitir seu conhecimento. E o mínimo que você deve ter por uma pessoa dessas é um profundo respeito.


O João me ensinou muito mais do que métodos quantitativos - e mesmo se tivesse sido "só" isso, já teria cumprido sua função de mestre. As conversas que tínhamos, junto aos outros "discípulos", incluiam assuntos da vida, comportamento, arte, filmes, enfim, tinha hora que parecia pura "conversa fiada", mas ter contato com aquele ponto de vista, com aquele caráter, com aquela mente brilhante, sempre foi um privilégio.


Bem, o mestrado acabou e eu fui embora da nossa "Hogwarts", tentar colocar um pouco em prática as magias que havia aprendido lá. Tenho feito isso há três anos e nesse meio tempo encontrei poucas vezes com o João. Não, ele não deixou de ser meu mestre, pois isso é impossível, mas os ventos mudam...


Agora tenho um outro mestre, que é um pouco mais naquela linha que eu almejava no início das minhas procuras, no que diz respeito aos "mistérios da vida", ao auto-conhecimento, ao aprimoramento enquanto ser humano. Mas ao mesmo tempo é totalmente diferente. É como um giro de 360 graus... ele te faz voltar pro mesmo lugar? Talvez, mas você não será mais o mesmo. Depois de ter dado a volta ao mundo, você nunca volta para o mesmo lugar, as coisas não são estáticas, muito menos a natureza.


Meu mestre é o DeRose e eu assumi seu Método como minha filosofia de vida (http://www.metododerose.org/). Embora não tenha um contato tão próximo com ele, é um grande privilégio ser contemporânea dessa figura e poder encontrá-lo de vez em quando, ouvir sua voz, ver o brilho nos seus olhos e sentir sua força (esse fim de semana, por exemplo, estive em um curso com ele). Como conexão direta entre nós dois, está minha querida instrutora Carla Mader, por quem eu também tenho todos esses sentimentos que caracterizam a relação mestre-discípulo e com um "quê" a mais: a Carla é mulher! Essa afinidade de gênero aprofunda a identificação, pois agora eu tenho outros atributos para me espelhar e também cataliza o aprendizado, já que falamos a "mesma língua", ou melhor, a mesma linguagem!


Se pudesse resumir tudo isso em um sentimento, seria gratidão. E esse sentimento é maravilhoso, porque ele aumenta a auto-estima (afinal, se sou grata é porque mereci alguma coisa), solidifica as relações e nos impulsiona a retribuir; essa retribuição gera um retorno kármico positivo, que vai nos alavancando e nutrindo.


Aprendi com meu mestre: Não peça; agradeça. Minha interpretação disso é que quando pedimos estamos tendo uma atitude passiva, esperando que o "bom deus" lembre-se de nós, mas quando agradecemos, estamos tendo uma "atitude ativa" (lembre-se que agradecer é retribuir). Quando tomamos essa atitude, estamos assumindo a responsabilidade e o controle de nossas vidas; não precisamos mais que o "bom deus" se compadeça! Toda ação gera uma reação, de igual intensidade e direção oposta... aja!


Sempre temos o que agradecer; sempre temos como retribuir!

segunda-feira, 1 de março de 2010

Declaração para a Clara - por Carolina Mendes

É com muita alegria que recebo mais um texto para publicar aqui no Aralume! É sobre um assunto cada vez mais recorrente na minha vida, que até já foi tema de outra postagem (procura lá nos arquivos, rs...), mas nada como ter a visão do "outro lado"! E lado, nesse caso, não se refere a você lá e eu aqui, mas à linha que separa quem já viveu (ou está vivendo) de quem só imagina como é. Se você já viveu, reviva; se está vivendo, conte como está sendo; e se não viveu, bem, vá completando sua listinha de prós e contras e quem sabe uma hora você resolva fazer o balanço para ver se vai viver ou não!

Como conheci a Carol
Foi na Ilha Anchieta, em Ubatuba, por conta de um estágio de férias. Eu já estava lá, descalça e descabelada, torrando agradavelmente ao sol, quando eis que surgem as novas integrantes da equipe: Carol e sua prima Pollyana, ambas estudantes de turismo e ambas arrastando malas de rodinhas em plena Ilha. Pensei: "meu deus, quem traz mala de rodinha pra praia?!". Mal sabia eu que aquela "pseudo-patricinha" (depois eu vi que era bem pseudo, rs...), viria a ser minha cunhada e - mais "grave" ainda - minha grande amiga, uma pessoa que eu admiro muito, que me dá lindos exemplos de generosidade, compreensão, integridade... uma companheira nos desabafos sobre a vida e a humanidade, uma aliada para encarar com otimismo e esperança o que ainda está por vir. E que venha!

Como conheci a Carol
Eu era uma outra pessoa. Eu mudei (e continuo mudando tanto). Foi na Ilha Anchieta, cheguei de mala de rodinha e cinta na barriga (tinha passado por uma lipo há pouco tempo) para passar um mês trabalhando em um programa de estágio. A Carol me olhou torto, mas aos poucos a gente foi se aproximando. Depois disso levei meu irmão numa festa e lá a Carol virou minha cunhada. Ao longo desses anos virou uma grande amiga.


Declaração para a Clara

Avisos importantes: Há algum tempo eu estou monotemática e esse será um texto feminino, não no sentido de que seja um texto só para mulheres, mas ele celebra o feminino e trata da experiência mais fantástica que eu já vivi na minha vida – estou grávida, sou mãe, no meu ventre há um pequeno ser que se forma, que baila e que me encanta diariamente. Esse texto é para Clara, minha filha, minha primeira declaração de amor pública pra ela.

Fiquei grávida de surpresa e minha primeira reação foi de medo, uma insegurança brutal. Como ia ficar o meu corpo, a minha vida, a minha relação com o homem que eu amo, com as minhas amigas, a vida profissional? Não tive uma daquelas reações lindas de novela de comemoração, eu chorei durante dois dias, até que dentro de mim as coisas foram ficando mais calmas.

Algumas coisas me ajudaram nesse processo, a alegria e o companheirismo do Marcelo (um homem realmente admirável, que alegria poder dizer isso do pai da minha filha), a fala de uma amiga que viveu a mesma situação – “Os nove meses preparam o bebê e você”, a força e a beleza do movimento de humanização do parto e uma rede de mulheres espetaculares, o grupo Materna.

Minha primeira decisão quando eu soube que estava grávida foi a de parir. Parir mesmo, sentir dor durante horas, viver as contrações, deixar minha filha sair no momento dela e pelo lugar por onde ela entrou. Eu já sabia que seria difícil, mas não tinha idéia da complexidade que é desafiar os procedimentos médicos adotados como “normais e seguros”.

Ninguém mais confia no corpo de uma mulher, na natureza das coisas, na força da vida e desse ser que quer vir ao mundo. Fazem a gente pensar que não damos conta, que é muito perigoso, e que o bebê gerado por esse corpo, não se adapta, não encaixa, não cabe e tantas outras coisas. O outro grande obstáculo é a dor . A maioria das pessoas acha que eu tenho algo de muito errado por querer viver a dor do parto. Pra que se existe anestesia? Que medo é esse de sentir dor?
A dor do parto não é uma dor de doença ou de algo errado, mas sim uma dor de processo e de transformação. E eu acho um enorme privilégio viver o parto, assim como acho arrebatador ver meu corpo se transformando enquanto prepara uma nova vida.

Tenho descoberto no meio de tudo isso a força e a beleza do meu corpo de mulher, tenho aprendido a confiar mais nele e a perceber uma perfeição e um equilíbrio que as neuras de uma sociedade moderna e doente haviam confundido.

Descobri também a solidariedade de grupos que se juntam e que lutam por uma causa, e que há muita gente reinventando, resgatando e se ajudando nessa cidade maluca que é São Paulo, seja doando coisas, repassando conhecimentos e dicas, ou simplesmente acolhendo dúvidas e questionamentos.

Quando eu soube que seria mãe de uma menina eu vivi um surto de felicidade inexplicável, meu corpo inteiro celebrava. Eu tenho a sorte de ter mulheres na minha vida que me enchem de alegria e orgulho, tenho profundo amor e admiração por muitas mulheres e isso desde já alimenta minha relação com a minha filha. Desejo que a Clara viva a beleza e a complexidade da existência feminina e que seu sentimento seja de amor e de profunda gratidão pela vida, algo como eu sinto agora.

Algumas notas:
Amo homens também, amo bichos, e expressarei esses amores em outras oportunidades.
Achei durante muito tempo que ter filhos era um ato egoísta. Hoje entendo a frase de um grande amigo: “Filhos renovam e reforçam nosso compromisso com o mundo".
Pra quem se interessou e quer saber mais sobre a humanização do parto, aqui vai:
http://www.maternidadeativa.org.br/
http://www.partodoprincipio.org.br/
http://nascendolia.blogspot.com/
http://partodochico.blogspot.com/
http://mamaeantenada.blogspot.com/